A História da Aia / The Handmaid's Tale
Título original: The Handmaid's Tale
Título de Portugal: A História da Aia
País(es) de origem: E.U.A.
Data de lançamento: 15 de Fevereiro de 1990 (República Federal Alemã)
Realizador: Volker Schlöndorff
Género(s): Ficção Científica, Drama, Sátira Política
Duração: 109 min
IMDB / Wikipedia
Informação acerca do livro:
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Handmaid%27s_Tale
Informação acerca do realizador:
https://en.wikipedia.org/wiki/Volker_Schl%C3%B6ndorff
Sinopse:
Adaptação do livro homónimo, escrito em 1985, por Margaret Atwood.
No futuro, os Estados Unidos da América serão governados por uma ditadura fascista de extrema-direita, do tipo teocrática de inspiração religiosa luterana fundamentalista.
O filme retrata os primeiros anos após a instauração do regime de extrema-direita, nos quais as pessoas ainda se lembram do "antigamente"...
Trailer
Um filme fraco, mas curioso pela sua estranheza
Para este filme farei apenas um breve comentário.
Eu sou o público-alvo deste conceito de filmes/histórias, mas achei o filme aborrecido e contaminado com a fórmula previsível estagnada hollywoodesca. Como entretenimento é para esquecer, mas enquanto "história para pensar e reflectir" é interessante.
Esta é a história de uma mulher que ainda é fértil (99% da população é estéril) e por isso é usada pelo estado como animal reprodutor, ao serviço das elites que utilizam a religião para subjugar o povo norte-americano.
O realizador alemão Volker Schlöndorff é profissionalmente genial, e do que já vi, criou pelo menos duas obra-primas:
a) https://en.wikipedia.org/wiki/The_Tin_Drum_(film) (filme semelhante ao "Estranho caso de Benjamim Button", mas muito superior)
b) https://en.wikipedia.org/wiki/The_Ogre_(1996_film) (filme ao nível do "Pianista" de Polanski)
Por isso não percebo como ele fez um filme fraco como este, com péssima interpretação dos actores...
A premissa do filme é boa, estranha e muitíssimo interessante, e merecia ou uma abordagem dramática da série canadiana "Outer Limits", ou pelo menos uma abordagem artística dos filmes do francês Enki Bilal ("Bunker Palace Hotel"). Esta abordagem cliché hollywodesca "não é nada"...
Ainda assim, é uma boa história para reflectir/analisar e gostei de algumas partes, em particular da discoteca retro clandestina.
Fica a sugestão (fraca) para os apreciadores de ficção científica do sub-género filosófico, que talvez possam querer dar uma espreitadela.
A minha classificação: 65%
Observação: Escrevi este texto no ano passado. Apesar do filme não ser grande coisa dá para o pessoal se entreter com o trailer fan-made que acaba por ser melhor que o filme... Realmente não sei o que falhou aqui com um realizador genial a adaptar um livro genial, e depois sai um filme com argumento cliché previsível hollywoodesco...
Título original: The Handmaid's Tale
Título de Portugal: A História da Aia
País(es) de origem: E.U.A.
Data de lançamento: 15 de Fevereiro de 1990 (República Federal Alemã)
Realizador: Volker Schlöndorff
Género(s): Ficção Científica, Drama, Sátira Política
Duração: 109 min
IMDB / Wikipedia
Informação acerca do livro:
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Handmaid%27s_Tale
Informação acerca do realizador:
https://en.wikipedia.org/wiki/Volker_Schl%C3%B6ndorff
Sinopse:
Adaptação do livro homónimo, escrito em 1985, por Margaret Atwood.
No futuro, os Estados Unidos da América serão governados por uma ditadura fascista de extrema-direita, do tipo teocrática de inspiração religiosa luterana fundamentalista.
O filme retrata os primeiros anos após a instauração do regime de extrema-direita, nos quais as pessoas ainda se lembram do "antigamente"...
Trailer
Um filme fraco, mas curioso pela sua estranheza
Para este filme farei apenas um breve comentário.
Eu sou o público-alvo deste conceito de filmes/histórias, mas achei o filme aborrecido e contaminado com a fórmula previsível estagnada hollywoodesca. Como entretenimento é para esquecer, mas enquanto "história para pensar e reflectir" é interessante.
Esta é a história de uma mulher que ainda é fértil (99% da população é estéril) e por isso é usada pelo estado como animal reprodutor, ao serviço das elites que utilizam a religião para subjugar o povo norte-americano.
O realizador alemão Volker Schlöndorff é profissionalmente genial, e do que já vi, criou pelo menos duas obra-primas:
a) https://en.wikipedia.org/wiki/The_Tin_Drum_(film) (filme semelhante ao "Estranho caso de Benjamim Button", mas muito superior)
b) https://en.wikipedia.org/wiki/The_Ogre_(1996_film) (filme ao nível do "Pianista" de Polanski)
Por isso não percebo como ele fez um filme fraco como este, com péssima interpretação dos actores...
A premissa do filme é boa, estranha e muitíssimo interessante, e merecia ou uma abordagem dramática da série canadiana "Outer Limits", ou pelo menos uma abordagem artística dos filmes do francês Enki Bilal ("Bunker Palace Hotel"). Esta abordagem cliché hollywodesca "não é nada"...
Ainda assim, é uma boa história para reflectir/analisar e gostei de algumas partes, em particular da discoteca retro clandestina.
Fica a sugestão (fraca) para os apreciadores de ficção científica do sub-género filosófico, que talvez possam querer dar uma espreitadela.
A minha classificação: 65%
Observação: Escrevi este texto no ano passado. Apesar do filme não ser grande coisa dá para o pessoal se entreter com o trailer fan-made que acaba por ser melhor que o filme... Realmente não sei o que falhou aqui com um realizador genial a adaptar um livro genial, e depois sai um filme com argumento cliché previsível hollywoodesco...